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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://www.google.com

 

 

SILVIA CRUSCO 

( São Paulo, SP – Brasil )

 

Silvia Edelweiss Crusco. Graduada em Medicina Veterinária pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia pela Universidade de São Paulo (1984), mestrado em Reprodução Animal pela Universidade de São Paulo (1997) e doutorado em Reprodução Animal pela Universidade de São Paulo (2001).

Pós-doutorado (2005) na FMV UNESP- Araçatuba.

Atualmente é Professora Titular de Reprodução Animal e Biotecnologias da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Paulista - UNIP (1994 - atual) e da Anhanguera Educacional (2013- atual).

Médica veterinária autônoma atuante na área de reprodução e inseminação artificial em cães desde 1990.

Membro do Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (CBRA) e da European Society for Small Animal Reproduction (EVSSAR).

Informações coletadas do Lattes em 27/06/2020 – ESCAVADOR
 

VOZES DE AÇO. XXIII Antologia poética de diversos autores.  Homenagem à     escritora Raquel Naveira.   Org. Jean Carlos Gomes.  Volta Redonda, RJ: Gráfica Drumond, 2021.   104 p.  15 x 21 cmISBN 978-65-86744-31-6
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

FRASES E FASES

Olhar pensante
Caminho viajante
Coração de amante
Sorriso circular
Dentro do mundo e dos seus quadrantes
Vida efervescente que chega a transbordar
Hoje convivo mais com o silêncio
Do que daquele tanto falar
Ao invés do famosos sempre explicar
Devagar inspiro ideias
Lentamente respiro palavras
Durmo assim e acordo frases
Em que cada dia é parte de várias fases

 

BRILHO ARTIFICIAL

O brilho é artificial
Verniz barato cobrindo o fosco da alma
A verdade estava lá, era só descascar a vida
Como se fosse tirar a casca de uma cebola
E deparar com o ardido da verdade
Fez juntar lágrimas e fez chorar
No prato estava a refeição: uma fruta artificial
Sem sabor e com a cor opaca gasta pelo tempo
Tempo esse cansado de tanto querer mudar
O imaginário pelo real
O brilho é artificial
Fogo fátuo proveniente da decomposição
Das falsas e supostas emoções criadas para iludir
Taco em falso colocado no assoalho do querer
Janela com vidro quebrado remendado com plástico
Para tentar tapar o sol e fingir de noite
O brilho é artificial
Fez perecer bem com as qualidades do mal
Pedra polida sem cortes e sem fio
Vela apagada e sem pavio
Vida falsa em caminho sombrio
Uma mera tentativa de obra de arte
Um rascunho em papel de pão

 

*

 

VEJA E LEIA outros poetas de  SÃO PAULO em nosso Portal de Poesia:

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Página ampliada em setembro de 2021              


 

 

 
 
 
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